sexta-feira, 17 de outubro de 2008

O urubu já era, que venha a raposa



Como não poderia deixar de ser, o técnico Marcelo Oliveira espera por um jogo difícil contra o Cruzeiro, no próximo domingo, às 16h, no Mineirão. Após conduzir o Atlético na vitória contra o Flamengo, por 3 a 0, naquela que é classificada por muitos como a melhor exibição do Galo no ano, o técnico espera que a equipe apresente a mesma consistência que apresentou no Maracanã diante do maior rival. “Precisamos da mesma superação, forma de jogar, concentração, marcação. Sabemos que podemos, que temos um time capaz. Se já fizemos uma vez, a gente colhe essa receita para repetir”, afirmou.
Veterano em clássicos, tendo disputado tanto como jogador, na década de 70, quanto como técnico, Marcelo sabe bem o sentimento especial que uma partida como esta desperta. “O clássico tem seu incentivo especial, gera muita rivalidade. Também são dois times que buscam somar pontos. O Cruzeiro numa condição melhor na frente da tabela e o Atlético buscando sair daquela posição que se encontra. Tem um toque todo especial, pela rivalidade, pela tradição. São ingredientes que a gente leva para um jogo como esse”, avaliou.
Ciente da qualidade técnica do ataque cruzeirense, o técnico espera conseguir neutralizar os pontos fortes da Raposa e vê nos contra-ataques uma importante arma para decidir o clássico. “O contra-ataque no futebol de hoje é uma grande arma. Não gosto que um time seja totalmente defensivo ou ofensivo. Ele tem de ser defensivo sem a bola e ofensivo com a bola. Quando o adversário está nos atacando, normalmente tem mais espaço no campo ofensivo. Como a gente tem jogadores de velocidade, espero que consigamos usar isso”, ressaltou.





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