segunda-feira, 14 de julho de 2008

UM ATLETICANO FRUSTRADO

Sou um entusiasta pelo meu clube, porém hoje não sou tão fanático quando era jovem devido os desmandos que tem ocorrido nas administrações após o grande imortal Elias Kalil.
Na época deste imortal atleticano, as finanças de meu clube de coração eram tranparentes e as transações eram de uma lisura a toda prova.
Os patrimônios que hoje possuimos são todos da visão deste grande atleticano, que tanto honram as tradições com garra, amor e fidelidade as cores preta e branca, que são simbolo da força que move essa massa, que mesmo sendo despojada e ignorada por alguns dirigentes continua sempre fiel ao galo carijó.
Precisamos banir estes senhores que julgam ser senhores destas cores, esquecendo as labutas que outros construiram com lágrimas e suor.
Outro que passou na direção de nosso clube e é pouco lembrado é o
Dr. Fábio Fonseca, o homem que criou a (F.A.O) Força Atleticana de Ocupação.
A dignidade e honradez, deveriam ser distinguida com uma estátua na Cidade do Galo para lembrar estes atributos destes homens.
A massa não pode ficar omissa com a situação que vive o glorioso e deveria assumir uma atitude corajosa e exigindo a mudança do estatuto que vigora atualmente.
Nós, que somos a razão da glória do clube, somos esquecidos da eleição dos dirigentes, tanto no conselho deliberativo e executivo.
Como o nosso clube é uma agremiação de massa as eleições deveriam ser mais democraticas , permitindo aos torcedores uma ação mais direta nas liberações que fossem tomadas pelo executivo.
Assim não haveria manifestações e repúdio pelas decisões de hoje são feitas as escuras dos adpetos torcedores.
É duro, aguentar dirigentes amadores e sem malícia e aptidão para exercer cargos sem a vivência da malandragem do futebol que se pratica nos dias de hoje.

Vou parafrasear o Hino Nacional:

O Galo é gigante pela própria Natureza

segunda-feira, 7 de julho de 2008


VIVENDO O ATLETICO INTENSAMENTE

“Só agora a ficha caiu. Parece um daqueles fatos tão marcantes na vida de uma pessoa que a gente demora um pouco pra absorver.


É... nunca vi meu time ganhar um grande título, mas, ainda assim, consigo descobrir sentimentos através desse amor.


VIVEM dizendo por aí que o que vale na vida é viver os sentimentos intensamente.


Se é isso que vale mesmo, eu vivi.


Coisa que só torcedor de verdade sabe como é.


Eu tava lá. E estava com meus amigos.


Todos aqueles que a gente dificilmente reúne na correria da vida.


Coisa que só o meu time consegue fazer.


VIVI o segundo dia mais marcante nos quase 100 anos daquela camisa.


Vivi o prazer de ver 14 meninos (sim, os reservas também) jogarem por amor à camisa.


Terem orgulho profundo, dedicação, amor e raça.


Essa última, palavra que poucos sabem o significado.


Quem viveu isso pela última vez?


EU VIVI 40 mil apaixonados cantarem o impossível durante 90 minutos.


Quem viveu isso pela última vez? Eu vivi meninos de 18 anos caírem de joelhos ao fim do jogo, assumindo,


como homens, uma derrota que definitivamente não era deles.


EU VIVI, ao fim do jogo, 40 mil cantando o hino mais sincero que já ouvi.


Um hino meio engasgado, misturado com mais que emoção.


Uma emoção que se definia como ‘era isso que eu queria ver’.


Eu vivi, ao fim do jogo, a polícia proteger o ônibus com os atletas, dos torcedores.


E vi esses torcedores arremessarem o hino e palmas de agradecimento.


E vi aqueles meninos, lá de dentro, chorarem ainda mais, meio sem saber direito como reagir àquela cena inesperada.


VI, por fim, um filho abraçar o pai ao final do jogo e, em prantos, dizer: ’Pai, obrigado por eu ser atleticano’.


Se o que importa na vida é viver os sentimentos intensamente, eu vivi”.



Ser atleticano - Roberto Drumond


AtléticoPor Roberto Drummond



Se Houver uma camisa branca e preta pendurada no varal durante uma tempestade, o

atleticano torce contra o vento.

Ah, o que é ser atleticano?

É uma doença?

Doidivana paixão?

Uma religião pagã?

Benção dos céus?

É a sorte grande?

O primeiro e único mandamento do atleticano é

ser fiel e Amar o Galo sobre todas as coisas.

Daí que a bandeira atleticana cheira a tudo neste mundo.

Cheira ao suor da mulher amada.

Cheira a lágrimas.

Cheira a grito de gol.

Cheira a dor.

Cheira a festa e a alegria.

Cheira até mesmo a perfume francês.

Só não cheira a naftalina, pois nunca conhece o fundo do baú, trêmula ao vento.

A gente muda de tudo na vida.

Muda de cidade.

Muda de roupa.

Muda de partido político.

Muda de religião.

Muda de costume.

Até de amor a gente muda.

A gente só não muda de time, quando ele é uma tatuagem com as iniciais C.A.M., do Clube Atlético Mineiro, Gravado no coração.

É um amor cego e tem a cegueira da paixão.Já vi o atleticano agir diante do clube amado com o desespero e a fúria dos apaixonados.

Já vi atleticano rasgar a carteira de sócio do clube e jurar:—Nunca mais torço pelo Galo!

Já vi atleticano falar assim, mas, logo em seguida,

eu o vi catar os pedaços da carteira rasgada e colar,

como os Amantes fazem com o retrato da amada.

Que mistério tem o Atlético que às vezes parece que ele é gente?

Que a gente o associa às pessoas da família (pai, mãe, irmão, filho, tio, prima)?

Que a gente confunde com a alegria que vem da mulher amada?

Que mistério tem o Atlético que a gene confunde com uma religião?

Que a gente sente vontade de rezar "Ave Atlético, cheio de Graça?

"Que a gente o invoca como só invoca um santo de fé?

Que mistério tem o Atlético que, à simples presença de sua camisa branca e preta, um milagre se opera?

Que tudo se alegra à passagem de sua bandeira?

Que tudo se transfigura num mar branco e preto?

sexta-feira, 4 de julho de 2008





Ser atleticano é ser tudo e "nada"…Triste e alegre, bonito e feio, inteligente e burro,
O Galo faz nossas vidas perderem o sentido,
Mas por outro lado ele é o sentido de nossas vidas.
Ser atleticano é ir ao Mineirão,Olhar para o gramado,Vibrar, pular e sorrir com 1 gol,
Mas em seguida cair, perder as forças e chorar,Chorar de emoção ao olhar para o gramado,
E olhar para a multidão, a arquibancada,
Onde outras milhares de pessoas compartilham o mesmo sentimento.
Ser atleticano é ser anônimo,
Mas ser conhecido,Integrar uma massa,Mas ser único,
É ter vergonha da derrota, Mas mesmo na derrota ter orgulho de ser atleticano.
Ser atleticano é parar para pensar,Pensar como é tolo o torcedor,Pensar como é besta ser tão apaixonado,Pensar como é desnecessário o futebol,
E em seguida parar de pensar e do nada gritar: GALO!!!

Torcer para Atlético é amar e odiar,Brigar e fazer as pazes,Dar 1 tapa e estender a mão,Jogar e cantar,É estender as mãos para céu e agradecer: OBRIGADO!!!